Wednesday, August 24, 2005

Mr. Big

Não tem quem não tenha o seu.
Por esses dias acabei descobrindo que dá pra ter até mais de um ao mesmo tempo (é de assustar, eu sei).

É aquela pessoa com a qual você viveu muitos (bons) momentos, achou que fosse dar certo, e por uma razão que você nunca vai entender, ou conhecer, não deu.

E ele vai embora. E você sofre.
Passa um tempo, e você acha que vai passando, também, a dor. Talvez até já tenha se interessado por outro, ou mesmo esteja com ele. A verdade é que quando tal pessoa já não ocupa todos os seus pensamentos, claro, resolve reaparecer.

Assim mesmo, do nada (apesar do fato de você ter deixado de dar notícias ter ajudado muito)Ela fala com você na internet, te manda mensagens, te liga e vem com aquela conversa de saudades, talvez até renove o discurso d"o fim" e diga o quanto você é especial, e nunca deixou de ser, até, finalmente chegar ao ponto de te chamar pra sair.

Você resiste no começo, mas quase sempre acaba indo.

E adivinha? Ele some de novo. Como por encanto.

E isso é um ciclo, que vai se repetir toda vez que ele "sentir a sua falta".

E nem adianta tentar escapar.Todo o mundo que gosta de você tem raiva dele e disso, mas você não consegue (o que não significa que você não enxerga, ou que não se importa. O que é ainda pior, na verdade).

Mariella esses dias me mostrou um texto que fala que todas as pessoas que passam pela nossa vida, seja por um dia, ou anos, acabam virando esse tipo fantasma.

(ui)

Sunday, August 14, 2005

Feliz dia dos pais

Acordei, depois de poucas horas de sono (na noite anterior foram só três), na casa da Mari, preocupada com a hora e o dia:
"Caramba, hoje é o dia dos pais e já são 10h! Melhor ligar pra ele logo, pra poder dar tempo de combinar um almoço. Ainda tenho que ir em casa buscar o presente."

E liguei:
- Pai? Feliz dia dos pais, viu?!
- Obrigado.
- Olha, a gente podia fazer alguma coisa hoje, né?
- Já tenho outro compromisso.
(Simples assim. Nem desculpa precisa mais. Dá trabalho de inventar.)

E eu não estou chateada, acreditem. Meu almoço foi bom do mesmo jeito, com a minha mãe.
Os domingos já são naturalmente péssimos, logo, fica difícil de piorar (e não ia ser isso, caso fosse possível).

Um feliz dia dos pais aos pais (já que tudo é relativo).

Saturday, August 13, 2005

Tem gente que merece um murro

Escrevi todo um desabafo sobre a situação que me levou a pensar isso, quando concluí que dava pra resumir tudo numa frase.

Afinal, quem merece um murro não merece as minhas melhores palavras (ou não perde tempo tentando ter acesso a elas).

Sunday, August 07, 2005

água mole em pedra dura...

Se você bate, mesmo que devagar, com um jornal, ou diz um sonoro "não" pra um cachorrinho, um dia (rápido, até), ele aprende a não fazer mais xixi na casa, comer sapatos ou subir no sofá. Se determinado botão (já foi feita a experiência) na jaula de um macaco, por mais atrativo que seja, dá choque ao ser apertado, um dia ele pára de apertar.

Isso serve pra mostrar que até os animais, quando recebem uma sucessão de estímulos negativos em relação a um determinado comportamento, aprendem a perceber a hora de parar. E param.
Eu ainda não adquiri essa habilidade e isso faz de mim mais burra que um cachorro, ou um macaco.Vou tomar porrada e levar choque pro resto da vida, só pode.


Animador.

Saturday, August 06, 2005

E eu não sei?

and i'll never get into your heart
though i don't even want to start
i'll never get into your heart
i'm just happy to hang around

Tuesday, August 02, 2005

Back in the U.S.

Ganhei esse dvd de aniversário. Adorei. Tanto, que a quantidade de vezes que já vi, faria com que qualquer pessoa enjoasse de qualquer dvd. Tanto, que consegui ver todinho, sem piscar o olho, no mesmo dia em que recebi, apesar de já ser tarde e de ter a tv como um sonífero natural (quem me conhece sabe).

Mas não é gratuito. O dvd é muito bom mesmo. O tipo de show que dá aquela vontade incontrolável de estar lá, como quando ele canta “live and let die”, com todos aqueles efeitos somados ao encanto próprio dessa música. Emocionante.

Sem falar no orgulho que dá em ser fã do tipo de música que, cada vez mais, se tem certeza de que não vai morrer nunca. E isso você percebe pelas inúmeras cenas de criancinhas cantando empolgadas as letras escritas quando, talvez, nem os pais delas fossem nascidos (tá, também deu um pouco de inveja de ver umas adolescentes vestidas na roupa do Sgt. Peppers, que eu tanto quis quando tinha quinze anos).

Outra coisa de dar orgulho foi o depoimento que cada um da banda deu sobre o Paul. Transmitiam uma admiração tão grande. Como se fossem fãs que conseguiram tocar com o maior ídolo. O que não deixa de ser verdade, tenho certeza. Alguns até realizando sonhos, literalmente.

Não sei se o problema é comigo, mas chorei por várias vezes. Em todas as vezes. Quando, por exemplo, um senhor fecha os olhos e começa a chorar na hora de “all my loving”, como se a música representasse alguma coisa muito importante da vida dele. Chorei pelo sentimento sincero que foi passado e porque sei exatamente o que é isso, pois pude ouvir novamente algumas das músicas que marcaram fases da minha vida e que há muito não ouvia, como “the fool on the hill”, que sempre foi das minhas preferidas, tocada no piano colorido (que costumava girar, num vhs que eu tinha e achava o máximo); ou “the long and winding road”, que já me foi oferecida num blog, por quem nunca vai deixar de ser importante; ou simplesmente músicas que lembram coisas boas, como “getting better”.

O momento que mais me fez chorar, definitivamente, foi o da música escrita pelo Paul pro John, logo quando ele morreu. No fim de tudo, era maior do que eles, ou qualquer um, poderia imaginavar, penso eu. Uma parceria que dava mesmo certo. Eles se completavam, pode-se até dizer.

Outra homenagem muito bonita que também me fez chorar foi quando, na hora de “the long and winding road”, todo o mundo que trabalhou de alguma forma pra que o show acontecesse, levantou cartazes com corações, do meio das pessoas que assistiam. O Paul não sabia e ficou tão emocionado que a música quase não sai. Lindo.

Não poderia ter música melhor pra encerrar um show do que “the end”. E assim foi. Empolgante.

Só em falar no dvd, já dá vontade de ver de novo. Fora algumas coisas importantes que eu devo ter esquecido (ainda não decorei, mas é questão de tempo).

Tenho que agradecer a quem me proporcionou isso. Realmente é emocionante, tu tinha razão. Adorei o presente. Muito obrigada.