Monday, June 27, 2005

Coisas que realmente me incomodam:

Esse clima de chuva;
Ter opção;
Não ter opção;
A publicidade da internet;
Achar que eu estou acima de certas coisas;
Descobrir que eu nunca estou;
O meu português nada perfeito;
Nunca saber o que eu quero, ou espero da vida;
Não conhecer tudo o que eu gostaria, em música;
Ter que trabalhar amanhã cedo, quando o que eu queria era passar a noite fazendo qualquer outra coisa, menos dormindo;
Ter que aceitar as pessoas como elas são;
Saber que o espaço do blog e a tolerância dos leitores são limitados, logo, a lista não pode tender ao infinito, como deveria;
A dor no meu nariz;
Saber que é o que menos dói, no momento.

Friday, June 24, 2005

O cão é o melhor amigo do homem

Na maioria das vezes em que eu fico sozinha em casa, aproveito pra pegar um cigarro e ir lá pra área de serviços (onde ficam a lavanderia, a máquina de lavar, um aparelho de ginástica e o cachorro).

Sento no chão, perto do portão que dá acesso ao quintal, onde, além de ser mais agradável, ajuda a espalhar melhor a fumaça (não, eu não fumo abertamente dentro de casa).

Assim que eu sento, lá vem o cachorro, todo feliz, fazer festa pro meu lado. É muito boa a sensação de que algum ser vivo gosta tanto de você. E é incondicional, já que é só eu acender o cigarro pra ele já ficar todo agitado. Acho que a fumaça incomoda nos olhos ou no nariz dele, não sei. Só sei que ele pula, fica tentando esfregar os olhos com a pata (juro que tento soprar bem longe, mas ele deve ser realmente sensível).

O fato é que, mesmo com todo o incômodo sofrido com a fumaça, ele fica sempre ali, do meu lado. Até tenta pegar a carteira de cigarros, e a caixa de fósforos pra carregar pra longe (não, eu não acho que o meu cachorro saiba que cigarros fazem mal), mas sair de perto ele nunca sai. Acho que ele quer aproveitar os poucos momentos que a gente tem tido pra ficar junto, assim, só os dois, e com a minha atenção toda pra ele. A verdade é que são momentos realmente bons. É relaxante, pois me fazem pensar num monte de coisas e esquecer um outro tanto, por alguns minutos, que sejam.

Moral da história: apesar das circunstâncias, a companhia pode valer a pena. E bastar.
(ou: cachorros são realmente muito legais).

Podem escolher.

Sunday, June 19, 2005

Das duas, uma

Ou eu coloco um Band aid no machucado deixado por cada pedra jogada por mim, ou, por favor, alguém pode pegar um paralelepípedo e mirar bem nesse alvo desenhado na minha testa?

Wednesday, June 15, 2005

Don't Worry Baby

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Everything will turn out alright
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Don't Worry Baby
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(Then I Kissed Her)

Monday, June 13, 2005

You've got to promise not to stop when I say when

"We get some rules to follow
That and this
These and those
No one knows
(...)
Oh, what you do to me
No one knows"


(She sang.)

Tuesday, June 07, 2005

Panaché de legumes (leva um chuchu inteirinho..)

Engraçado como nós nos deixamos enganar facilmente.

Não é difícil pregar aos quatro cantos que você odeia chuchu e comer todos os dias acreditando ser uma iguaria criada pelos mais renomados Chefs franceses, pelo simples fato de terem mudado o nome e o aspecto do detestável legume.
E você compra gato por lebre. E ela acaba sendo a mais linda e esperta lebre do universo (sabe até caçar ratos, impressionante).

O que eu estou querendo dizer com essa introdução meio sem sentido (que, não impossível, pode ser que só eu entenda), é que, independente do nome que você dê, o que você acaba levando continua igual.
Tentar enganar o cérebro fazendo com que ele acredite que aquilo é outra coisa e que essa coisa sim, você gosta, é subestimar a própria inteligência (alguém pode ser tão burro de não desconfiar que esteja comendo chuchu, ou que lebres não caçam ratos?).
Supondo que se consiga enganar o cérebro, de que adiantaria, se o fim será sempre o mesmo?

Não sei se por medo, comodidade, ou qualquer nome que se queira dar pra tornar o motivo mais conveniente (é, dá pra fazer isso com tudo na vida), o fato é que as pessoas se sentem mais confortáveis quando são enganadas, por si ou pelos outros, desde que o real problema (ou solução, muitas vezes), não tenha que ser enfrentado. Ou desde que a pessoa não seja “obrigada” a assumir que faz, ou está em determinada situação a qual repudia na teoria.

Enfim, por mais que seja inútil dizer que nada vai mudar, não custa tentar, né?
Deixa de besteira, meu povo...