Tuesday, August 02, 2005

Back in the U.S.

Ganhei esse dvd de aniversário. Adorei. Tanto, que a quantidade de vezes que já vi, faria com que qualquer pessoa enjoasse de qualquer dvd. Tanto, que consegui ver todinho, sem piscar o olho, no mesmo dia em que recebi, apesar de já ser tarde e de ter a tv como um sonífero natural (quem me conhece sabe).

Mas não é gratuito. O dvd é muito bom mesmo. O tipo de show que dá aquela vontade incontrolável de estar lá, como quando ele canta “live and let die”, com todos aqueles efeitos somados ao encanto próprio dessa música. Emocionante.

Sem falar no orgulho que dá em ser fã do tipo de música que, cada vez mais, se tem certeza de que não vai morrer nunca. E isso você percebe pelas inúmeras cenas de criancinhas cantando empolgadas as letras escritas quando, talvez, nem os pais delas fossem nascidos (tá, também deu um pouco de inveja de ver umas adolescentes vestidas na roupa do Sgt. Peppers, que eu tanto quis quando tinha quinze anos).

Outra coisa de dar orgulho foi o depoimento que cada um da banda deu sobre o Paul. Transmitiam uma admiração tão grande. Como se fossem fãs que conseguiram tocar com o maior ídolo. O que não deixa de ser verdade, tenho certeza. Alguns até realizando sonhos, literalmente.

Não sei se o problema é comigo, mas chorei por várias vezes. Em todas as vezes. Quando, por exemplo, um senhor fecha os olhos e começa a chorar na hora de “all my loving”, como se a música representasse alguma coisa muito importante da vida dele. Chorei pelo sentimento sincero que foi passado e porque sei exatamente o que é isso, pois pude ouvir novamente algumas das músicas que marcaram fases da minha vida e que há muito não ouvia, como “the fool on the hill”, que sempre foi das minhas preferidas, tocada no piano colorido (que costumava girar, num vhs que eu tinha e achava o máximo); ou “the long and winding road”, que já me foi oferecida num blog, por quem nunca vai deixar de ser importante; ou simplesmente músicas que lembram coisas boas, como “getting better”.

O momento que mais me fez chorar, definitivamente, foi o da música escrita pelo Paul pro John, logo quando ele morreu. No fim de tudo, era maior do que eles, ou qualquer um, poderia imaginavar, penso eu. Uma parceria que dava mesmo certo. Eles se completavam, pode-se até dizer.

Outra homenagem muito bonita que também me fez chorar foi quando, na hora de “the long and winding road”, todo o mundo que trabalhou de alguma forma pra que o show acontecesse, levantou cartazes com corações, do meio das pessoas que assistiam. O Paul não sabia e ficou tão emocionado que a música quase não sai. Lindo.

Não poderia ter música melhor pra encerrar um show do que “the end”. E assim foi. Empolgante.

Só em falar no dvd, já dá vontade de ver de novo. Fora algumas coisas importantes que eu devo ter esquecido (ainda não decorei, mas é questão de tempo).

Tenho que agradecer a quem me proporcionou isso. Realmente é emocionante, tu tinha razão. Adorei o presente. Muito obrigada.

4 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Eu te disse... A parte de "The Long and Winding Road" é linda. O velho Paul sente um bambo violento nas pernas e quase deixa de cantar pra deixar que as lágrimas caíssem... hehehehehe!! Pelo menos as minhas derramaram na hora, devo admitir.

Parabéns pelo presnte. Ótimo presente mesmo! Aliás, quisera ter essa criatividade que Dona Menina e Seu Fulano tiveram: Beatles. :)

Beijo!

3:17 AM  
Blogger Emerson Damasceno said...

Po amiga...bratles eh demais, sem texto pra definir :)

Beijao pra ti, I'm BACK in BRazil! !!:)

11:21 AM  
Blogger A.L. said...

Esse dvd é incrível; concordo com todos os elogios, mas concordo um pouco mais com o Germano. Igual a "the long and winding" não há... =)
Beijo
P.S.: Quando quiser emprestar, já sabe, né?! Tamo aí, sem fazer nada...

12:16 AM  
Blogger mariella fassanaro. ou mari. ou ella. said...

eu ainda nem vi, mas é só porque tu não conseguiu desgrudar.
aff.

[tenho fé.]

beijo pra ti.

8:48 PM  

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