Thursday, March 31, 2005

So don't delay act now supplies are running out

Acho engraçado como a musica pode ser contraditória, principalmente em momentos que você não esta numa fase de felicidade plena (não, eu nunca atingi a felicidade plena, só estou sendo eufêmica em relação ao meu momento. Hehehe). É impressionante como, dependendo do estado emocional, determinada musica pode salvar o dia ou te afundar ainda mais.

Sábado foi um exemplo muito forte disso (ta, começou com Raul Gil e seus calouros mirins, mas ate que terminou bem). Teve Órbita, que é sempre muito bom. A banda consegue contagiar de uma forma, que ate dá pra esquecer o que ficou lá fora (ou dentro também, nesse caso). Tudo bem que pra mim, que não tenho articulações, a banda só não é suficiente. Logo, pra que eu possa me mexer, é necessário de “reforço” proveniente do bar.
A constância da felicidade só é quebrada pela chegada de qualquer desconhecido ao lado do palco, com um andar despretensioso, um cigarro numa mão e uma Long Neck na outra (foi só um susto!). Nada que não possa ser resolvido 2 minutos depois, com pessoas queridas chamando, um gole da bebida, um cigarro, ou “Walking on te Sun” como a musica seguinte. Alias, cheiro de cigarro não tem me feito sentir tão bem ultimamente.
Depois teve Monte Carlo ( já que ninguém ta tirando a minha fome no momento, é bom aproveitar).

Um convite (muito providencial, já que ir pra casa não era mesmo a melhor opção) veio quando a gente já ia embora. Então ta, vamos ver DVD na casa de quem eu chamaria de “grande amigo em potencial”, pelo tanto que eu já admiro o que ele faz e tem a dizer.

Quando finalmente fomos pra casa, já era manha. E o domingo só não foi mais F*** porque uma das pessoas mais f**** que eu conheço, passou o dia aqui em casa. Vai voltar, viu?? Tua presença vicia. Hehehe

*Já te falei que tu parece é com o John Mayer quando ta no palco?? Já ne? Parece tanto que dói.

Thursday, March 24, 2005

Antes que eu me esqueça...

(meu teclado ainda tah quebrado...vai sem acento)

Acho que, como todo mundo que começa um blog, tenho que comecar explicando o porque dele. Bem, eh simples. Ha situacoes em que conversar, xingar o espelho, gastar todos os palavroes, esmurrar o ursinho de pelucia, chorar, ou mesmo comentar em um fotolog que diz exatamente o que voce queria dizer, nao sao suficientes. E como voce nao tem coragem, ou mesmo o direito de olhar pro responsavel (eu disse responsavel, nao culpado) e dizer aquilo que realmente acha da situacao, o jeito eh escrever, e, se for pro melhor, torcer que ele leia (afinal, voce nao disse porque quis, ele procurou. E, teoricamente, voce tem o direito de escrever e pensar o que quiser).

Ontem foi um dia dificil. E como foi. Nunca imaginei que fosse doer tanto. Alias, nunca imaginei que fosse ter aquela conversa. Nao agora, e nao com ele. Nao posso dizer que nao senti a diferenca nos ultimos quatro dias (um terco de toda a "relacao"), mas ainda assim, tudo o que eu conseguia pensar na hora era um velho e famoso cliche: "Como?? Tava indo tudo tao bem...". Eh, nao tava. Entao vamos conversar, como se isso fosse realmente fazer diferenca. Ele olha pra voce, diz tudo o que tem a dizer (e esse eh um capitulo a parte, merece). Voce fica calada (dizer o que, se acabou de ouvir que ele gosta de outra?).
-Nao vai dizer nada?
-Vai fazer alguma diferenca, o que quer que eu diga?
-Nao, mas eh pra voce se sentir melhor
-O que eu quero dizer pra ti tem censura, e todos os lugares para os quais eu queria que voce fosse, eu jah mandei no caminho da faculdade pra ca.

Por mais que eu saiba que essas coisas podem acontecer a qualquer momento, sem precisar existir um culpado, nao paro de me perguntar se haveria alguma coisa que eu pudesse ter feito pra tudo nao terminar dessa forma. Eu sei que foi pouco o tempo de convivencia (eu tambem nao tava imaginando os nossos filhos crescidos indo pra faculdade e a gente se mudando pra uma praia distante), mas isso eh muito relativo. Eu acabei de ver um filme que mostra que uma noite com uma pessoa certa pode marcar mais que um casamento inteiro.
Olha, eu gosto de ti. Gosto mesmo. Voce, apesar do pouco tempo, eh desse tipo que marca.

Eu acredito quando voce diz que tem um carinho grande por mim, mas ouvir isso nao ajuda em nada. Tambem nao ajuda voce dizer que eu pareco um anjo, que sou uma das pessoas mais especias que voce jah conheceu e que mereco o melhor cara. Isso nao faz com que eu me sinta melhor, soh faz com que eu acredite que voce eh mais burro do que eu imaginei.
E como eu falei ontem, nao vou ficar fazendo a minha propaganda na tentativa de te convencer a ficar, seria ridiculo. Mas caso voce nao tenha certeza, e eu ainda tiver, pode me procurar. Na hora em que eu lembrar o quanto foi bom ficar do teu lado, o meu orgulho some.

E eu ainda sou tua fã.

E vai passar. E eu soh queria que tu voltasse antes disso.

Que merda...em todos os sentidos. Inclusive aquele que soh tu conhece...

Se eu tiver sido agressiva nesse post, me desculpa. O meu objetivo nao foi te atacar. Mas eu tenho o direito de estar chateada, nao tenho? Eu nao queria que isso tivesse acontecido, e eh disso que eu to com raiva. E porque eu tenho consciencia do que eu perdi (especial eh tu).

P.S.: Mari, eu te amo demais. Muito obrigada por tudo mesmo! Tu foi perfeita.
P.S.: Meninas, minha vez jah foi. Espero que a fila pare por aih. Porque doi...

Musica do dia: Thats why I love the Blues - Double Blues
"In Times when you feel all alone
and your woman dont talk to you
in times when you feel like a looser
and you know that have nothing you can do
Tell what you feel
And I'll tell you, why i love the blues"